quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

NO LITÚRGICO


Ano litúrgico é o período de doze meses, divididos em tempos litúrgicos, onde se celebram como memorial, os mistérios de Cristo, assim como a memória dos Santos.


Organização do ano litúrgico

Com base no que foi comentado acima, podemos perceber que existiu a necessidade de se organizar essas comemorações. E assim a Igreja fez, ao longo de séculos, estabelecendo um calendário de datas a serem seguidas, que ficou sendo denominado de “Ano Litúrgico” ou “Calendário Litúrgico”.
O Ano Civil começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de Dezembro. Já o Ano Litúrgico começa no 1º Domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e termina no sábado anterior a ele. Podemos perceber, também, que o Ano Litúrgico está dividido em “Tempos Litúrgicos”, como veremos a seguir.
Antes, porém, vale a pena lembrar que o Ano Litúrgico é composto de dias, e que esses dias são santificados pelas celebrações litúrgicas do povo de Deus, principalmente pelo Sacrifício Eucarístico e pela Liturgia das Horas. Por esses dias serem santificados, eles passam a ser denominados dias litúrgicos. A celebração do Domingo e das Solenidades, porém, começa com as Vésperas (na parte da tarde) do dia anterior.
Dentre os Dias Litúrgicos da semana, no primeiro dia, ou seja, no Domingo (Dia do Senhor), a Igreja celebra o Mistério Pascal de Jesus, obedecendo à tradição dos Apóstolos. Por esse motivo, o Domingo deve ser tido como o principal dia de festa.
Cada rito litúrgico da Igreja Católica tem o seu Calendário Litúrgico próprio, com mais ou menos diferenças em relação ao Calendário Litúrgico do Rito romano, o mais conhecido. No entanto, para todos os ritos litúrgicos é idêntico o significado do Ano litúrgico, assim como a existência dos diversos tempos litúrgicos e das principais festas litúrgicas.
A Igreja estabeleceu, para o Rito romano, uma seqüência de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos, nos domingos e nas solenidades. As leituras desses dias são divididas em ano A, B e C. No ano A lêem-se as leituras do Evangelho de São Mateus; no ano B, o de São Marcos e no ano C, o de São Lucas. Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades.
Nos dias da semana do Tempo Comum, há leituras diferentes para os anos pares e para os anos ímpares, tirando o Evangelho, que se repete de ano a ano. Deste modo, os católicos, de três em três anos, se acompanharem a liturgia diária, terão lido quase toda a Bíblia.
O Ano Litúrgico da Igreja é assim dividido:
  1. Ciclo da Páscoa
  2. Ciclo do Natal
  3. Tempo comum
  4. Ciclo santoral
Este Ano litúrgico da Igreja tem leituras bíblicas apropriadas para as comemorações de cada santo em particular, perfazendo um total de 161 comemorações. Destas, apenas 10 têm leituras próprias. Aí também estão as 15 solenidades e 25 festas, com leituras obrigatórias, as 64 memórias obrigatórias e 94 memórias facultativas, com leituras opcionais. O Calendário apresenta também 44 leituras referentes à ressurreição de Jesus Cristo, além de diversas leituras para os SantosDoutores da IgrejaMártires, Virgens, Pastores e Nossa Senhora.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Dia 30 de Dezembro - Dia da Sagrada Família, Jesus Maria e José


São José Manyanet buscava visitar a Sagrada Família, pois sua grande aspiração era de que "todas as famílias imitem e bendigam a Sagrada Família de Nazaré", pois isso, queria fazer "um Nazaré em cada lar", uma "Santa Família" de cada família.
 oão Paulo II, na Carta dirigida à família, por ocasião do Ano Internacional da Família, 1994, escreve:
 
A Sagrada Família é a primeira de tantas outras famílias santas. O Concílio recordou que a santidade é a vocação universal dos batizados (LG 40). Como no passado, também na nossa época não faltam testemunhas do "evangelho da família", mesmo que não sejam conhecidas nem proclamadas santas pela Igreja...
A Sagrada Família, imagem modelo de toda a família humana, ajude cada um a caminhar no espírito de Nazaré; ajude cada núcleo familiar a aprofundar a própria missão civil e eclesial, mediante a escuta da Palavra de Deus, a oração e a partilha fraterna da vida! Maria, Mãe do amor formoso, e José, Guarda e Redentor, nos acompanhem a todos com a sua incessante proteção. 


Sanctae Familae
Ora pro nobis!

O que é o Natal?


O Natal de Jesus Cristo, conforme o relato dos evangelistas São Mateus e São Lucas, é rico de fatos extraordinários, mas que facilmente foram visibilizados na arte e que, com imensa criatividade ao longo dos séculos, formam um rico patrimônio da humanidade em pinturas, esculturas, vitrais, música, teatro, cinema... Ao redor do fato central do nascimento de Jesus, os relatos bíblicos nos apresentam: a anunciação a Maria, a visita de Maria a sua prima Isabel, o nascimento de Jesus numa gruta em Belém, a presença da estrela, a adoração dos pastores e dos sábios do oriente, a apresentação de Jesus no Templo, a perseguição de Herodes e a fuga para o Egito...

 Mais tarde a tradição cristã, por influências várias, seja de países evangelizados, seja de santos, foram acrescentados elementos que hoje são indispensáveis na comemoração e na decoração da festa de Natal, dando-lhe uma identidade única. Entre esses elementos estão o Papai Noel, a vela, as bolas resplandecentes, o pinheirinho, a troca de presentes e, principalmente, a montagem do presépio e a celebração religiosa do Natal. Deturpados ou não pela sociedade secularizada e dominada pelo mercado, eles constituem o eco do maior evento da história: a encarnação do Filho de Deus, Jesus.

Cabe aos cristãos relembrar continuamente que essa festa e os ingredientes que a identificam nasceram da fé, apontam para a fé, se concretizam em demonstrações de amor, traduzidos em intimidade familiar, solidariedade para com os mais pobres e luta pela vida , vida digna para todos, e luta pela paz.
Natal tem a ver é com Jesus de Nazaré, com a referência histórica do nascimento de Jesus Cristo: afinal é a celebração de seu aniversário!
O Natal celebra o aniversário de nascimento do Filho de Deus e, nessa festa, adquire novo sentido o nascimento de qualquer pessoa, a vida de cada um de nós.
Para o seguidor de Jesus Cristo, Natal é muito mais do que memória e comemoração do nascimento do Senhor. Natal é memorial e celebração.

NATAL

A palavra Natal significa o nascimento. O nascimento de alguém muito importante e nosso amigo.
Há muita gente no mundo que  pensa que o Natal é no dia 25 de Dezembro, porque foi nesse dia que Jesus nasceu.
No entanto, a data de nascimento de Jesus é desconhecida porque a igreja primitiva não se preocupou muito com isso, pois o importante foi Jesus ter nascido para salvar a humanidade.
A data 25 de Dezembro para festejar o nascimento de Jesus deve ter sido estabelecida entre os anos 243 e 336. A escolha desta data teve como objectivo dar sentido cristão a uma festa pagã.
No ano 274 o imperador Aureliano oficializou o culto ao sol, mandou construir  um templo e fixou a sua festa em 25 de Dezembro que, segundo a astronomia  do tempo, era a data do solstício de Inverno.
Os cristãos passaram a festejar nessa data o nascimento de Jesus, o Sol  da Justiça, a Luz do mundo.
Na minha região na noite de Natal costuma-se  fazer um lume  no largo da igreja ou no largo do Monte Carvalho, para que as pessoas se possam aquecer e conviver nessa noite fria.
Na noite de Natal  é costume comer-se  peru, batatas com bacalhau e couves  depois comem-se os doces, as filhós, as azevias e o bolo rei.
Depois da meia noite distribuem-se os presentes.
O Natal é alegria, porque temos um pai comum, que é Deus.
Fraternidade, porque todos somos irmãos e devemos partilhar uns com os outros, principalmente com aqueles que nada têm ou têm muito pouco.
No Natal também se faz a árvore de Natal.
Eu gosto do Natal, porque é uma época importante em que se costumam  juntar as famílias.
O Natal é uma altura do ano muito feliz porque todos os meninos gostam de receber prendas.
No Natal é quando se prepara  a árvore de Natal, o presépio e as ruas ficam enfeitadas e mais brilhantes.
  
Raquel Nogueira-4.º Ano E.B.1de Monte Carvalho